PASQUALE ANTONIO BORELLA nasceu na comune de Agna, que era um pequeno vilarejo, distrito da comune
de Conselve, na Província de Padova, na região de Veneto, na Itália, no dia 17
de maio de 1851, filho de GIOVANNI BORELLA e MARIA VEDOVETTO.
Seu pai GIOVANNI BORELLA
nasceu em Agna, no ano de 1825.
Já sua mãe MARIA VEDOVETTO nasceu em
Agna, no ano de 1829, filha de VICENZO VEDOVETTO e LUIGIA PIEIROLI. Maria Vedovetto faleceu aos 64 anos de
idade, em Agna, no dia 28 de dezembro 1893.
Pasquale Antonio
Borella com 25 anos de idade casou-se em Agna, no dia 04 de fevereiro de 1877
com CAROLINA FORIN, com 20 anos de idade, nascida em Agna,
no dia 15 em abril do ano de 1856, filha de MARCO FORIN e
TERESA ZAMPIERI.
Pasquale Antonio
Borella e Carolina Forin, em Agna conceberam sete filhos: TOSCANA
BORELLA nascida no dia 06 de fevereiro de 1878; ANGELO
BORELLA nascido no dia 22 de fevereiro de 1880; GIOVANNI
BORELLA nascido no dia 07 de maio de 1882; ANTONIO
BORELLA nascido no dia 21 de setembro de 1884 e acabou
falecendo no mesmo dia, em 21 de setembro de 1884; MATTEO BORELLA
nascido no dia 21 de setembro 1884; MODESTO BORELLA
nascido no dia 19 de dezembro de 1886; ANTONIO BORELLA
nascido no dia 24 de fevereiro de 1889 e EDOARDO BORELLA
nascido no dia 31 de maio de 1891.
Pasquale Borella e Carolina Forin viveram em
Agna entre 1851 até 1891 viviam do campo e tinha uma vida muito pobre marcada
por dificuldades. Trabalhavam nos campos de trigo. Conta-se que a Carolina,
juntamente com a filha Toscana e os outros irmãos que tinham condições de
trabalhar iam colher trigo com um barco em um rio próximo a aldeia, era um
trabalho exaustivo e desgastante.
Conta-se também, que em Agna, nas noites frias
esquentavam-se no estábulo, todos juntos, pois não havia cobertores para todos.
Era uma vida marcada por condições precárias chegava até faltar alimentos para
manter a própria sobrevivência.
Diante desta
situação de miséria e sem esperança de dias melhores em Agna fizeram com que
Pasquale e Carolina imigrassem para o Brasil, buscando construir um futuro
melhor para seus filhos.
No Porto de Gênova,
na terceira classe, do Navio “SUD AMÉRICA” embarcaram Pasquale Antonio Borella
com 40 anos de idade, sua mulher Carolina Forin com 38 anos de idade e seus
filhos: Toscana Borella com 14 anos de idade; Angelo Borella com 12 anos de
idade; Giovanni Borella com 10 anos de idade; Matteo Borella com 07 anos de
idade; Modesto Borella com 05 anos de idade; Antonio Borella com 03 anos de
idade e Edoardo Borella com 01 ano de idade. Deixaram a Itália rumo ao Brasil
atravessando o Atlântico, numa viagem demorada em um navio que não estava
adaptado as necessidades de tantas pessoas a bordo.
A família
Borella chegou ao Brasil, no Porto de Santos, no dia 10 de dezembro de
1891. Pasquale e Carolina trouxeram no
íntimo a esperança de uma vida melhor para seus descendentes. Deixaram o velho
mundo, o campo e consequentemente.
A Família Borella partiu de trem numa
situação pouco confortável juntamente com outras famílias para o interior do
Estado de São Paulo, em Batatais para trabalharem na Fazenda “RETIRO” na lavoura
de café.
Conta-se a pobreza que se espalhava na Itália do
século XIX.
Conta-se que Carolina Forin gerou no Navio “SUD AMÉRICA” uma filha MARIA
BORELLA que foi registrada em Batatais, no dia 08 de março
de 1894. Em Batatais, Pasquale e Carolina geraram outra filha, EMILIA
BORELLA, nascida no dia 23 de junho de 1897.
Depois de alguns
anos de trabalho na Fazenda “RETIRO” em Batatais, a Família Borella migrou para
a Fazenda “PONTA DA SERRA” mais conhecida como Fazenda “SAPE” em Jardinópolis.
A transferência de fazenda em fazenda era muito comum entre os imigrantes, pois
iam à busca de salários melhores, que lhes permitissem comprar suas terras, ou
mesmo de patrões melhores.
E foi em
Jardinópolis, provavelmente na Fazenda “SAPE”, que o patriarca Pasquale Antonio
Borella faleceu aos 56 anos de idade, às duas horas, no dia 12 de agosto de 1907.
Pasquale foi sepultado no Cemitério Municipal de Jardinópolis, mas não foi
possível encontrar sua sepultura, pois seu registro de falecimento só foi
encontrado nos arquivos da Igreja Matriz “Nossa Senhora Aparecida” de
Jardinópolis.
Era costume de
alguns italianos registrarem, nascimento, casamento e até o óbito somente nas
Igrejas. No caso de Pasquale seu óbito apenas foi registrado na Igreja e, por
isso, não consta nenhum registro no Cartório de Registro Civil e nem no Arquivo
do Cemitério Municipal de Jardinópolis.
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